sábado, 17 de maio de 2014

Repensando as Avaliações

João Mattar faz reflexões interessantes sobre as avaliações no texto Avaliação 2.0.
A publicação é rica em links e traz diversas referências. O texto relacionado (e também lido por mim) é Media Literacy: Making Sense Of New Technologies And Media by George Siemens - Nov 28 09

O assunto é algo que venho pensando a respeito faz algum tempo. Minhas próprias experiências em sala de aula com o uso de tecnologias já me deixou em situações delicadas. Lembro-me de quando utilizei redes sociais e outros recursos com alunos do Ensino Médio. Houve uma boa adesão por parte dos alunos às atividades propostas. Era possível ver o quanto o envolvimento da turma com o meu componente curricular crescia e, pelas atividades realizadas, também pude constatar que eles estavam adquirindo o conhecimento esperado. No entanto, eu não tinha autorização do colégio para usar as ferramentas tecnológicas e as atividades a elas relacionadas como instrumentos avaliativos, ou seja, as avaliações tinham que continuar acontecendo da forma tradicional. Vivenciei então uma intensa frustração ao notar que as notas não refletiram o salto qualitativo que eu assistia da turma. A explicação mais coerente que encontrei para o fato é a de que qualquer mudança de estratégia tem que ser acompanhada de uma mudança na avaliação para que seus resultados façam sentido. Acho toda essa discussão muito válida, pois as avaliações de hoje ainda estão fortemente baseadas nos modelos de muitos e muitos anos atrás, onde não apenas os ambientes de aprendizagem eram diferentes, mas principalmente os aprendizes.

Destaco da leitura o seguinte trecho: "Segundo ele [George Siemens], dar notas é uma perda de tempo. [...] Siemens acha que essa é uma abordagem errada: deveríamos questionar o modelo, não modernizá-lo."


A discussão me fez lembrar de uma excelente palestra que assisti em janeiro deste ano, dada pelo prof. Mestre Vasco Moretto, especialista em Avaliação Institucional.

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