terça-feira, 28 de abril de 2015

Why is it so hard to be a researcher?

Writing skills, patience, persistence, ethics, attention and accuracy are some of the things people usually expect from somebody who is researcher. Those things can also prevent somebody from becoming such a professional. But what if one has all those characteristics... will he make a good researcher? Will he even get to be a researcher?

Well, maybe not. There is so much more involved in becoming a researcher... things we usually find out the hard way... and things that so often discourage us, make us rethink our life and career plans. Why does it have to be so hard?

Unfortunately I do not have that answer today, but I have a video that shows numbers and facts of a researcher's life:


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Meu PLE - Representações Visuais

Explicado o que é um PLE (Personal Learning Environment), resta agora apresentar uma representação visual do meu próprio Ambiente Pessoal de Aprendizagem.

Na verdade, ao dedicar-me a tal tarefa, acabei por elaborar não apenas uma representação visual, mas algumas, que expõem de formas diferentes minhas interações na rede. Em primeiro lugar, apresento a nuvem de palavras ao lado, criada com o Wordle. Nela foram incluídas as atividades às quais costumo me dedicar e os recursos que geralmente busco quando utilizo-me da rede para aprender algo.

Em seguida, pensei nos programas, ferramentas, sites e aplicativos que mais acesso e criei a seguinte imagem:

clique na imagem para ampliá-la

Os recursos disponíveis na web são inúmeros, crescem e se renovam a cada minuto. Eu certamente poderia acrescentar diversos outros itens na imagem acima, mas concentrei-me naquilo que mais acesso e utilizo atualmente. Esses programas, ferramentas, sites e aplicativos servem para que eu aprenda de maneira informal, alinear e interativa. Minhas principais interações são com familiares, amigos próximos, colegas de trabalho ou de curso, professores, alunos e até mesmo com desconhecidos. Com cada um deles, interajo de formas específicas, como representado na tabela abaixo:



Alguns recursos são mais ou menos apropriados para cada tipo de interação, mas não existem regras concretas, tudo depende de escolhas pessoais. O Second Life, por exemplo, pode ser utilizado para interagir com amigos próximos, familiares, alunos ou desconhecidos. No meu caso particular, acessei esse mundo virtual apenas em situações específicas para realizar atividades do mestrado e, por isso, interagi exclusivamente com professores e colegas de curso. Quero ressaltar também que as informações expostas na tabela acima não esgotam as possibilidades de interação disponíveis, tratam-se apenas das maneiras pelas quais mais interajo com cada pessoa.

Retornando as atenções para a segunda imagem aqui publicada, optei por reorganizar algumas das informações lá contidas. Valendo-me de recursos mencionados, somados a outros que considerei igualmente pertinentes, experimentei pela primeira vez um aplicativo disponível online para a criação de mapas conceituais: imindmap. Deixo aqui o resultado:

clique na imagem para ampliá-la

Uma pesquisa pela web mostrou que existem diversas formas possíveis de se construir um PLE. Não apenas os conteúdos variam, mas também as maneiras de apresentá-los. Como o próprio nome já diz, é totalmente "personal"! ;-)

sábado, 18 de abril de 2015

Personal Learning Enviroments (PLEs)

Os PLEs correspondem aos Ambientes Pessoais de Aprendizagem, que são ambientes organizados pelos alunos para seu estudo, incluindo ferramentas online. Segundo Mattar (2013),  o surgimento dos PLEs se deveu, principalmente, ao nascimento da Web 2.0 e eles apontam

para a possibilidade de o próprio aluno organizar seu ambiente de estudo, escolhendo e conectando as plataformas, as ferramentas, os conteúdos e as pessoas que mais lhe interessam e que estejam mais em sintonia com seus estilos de aprendizagem preponderantes. (p.137)

O autor apresenta ainda outras siglas que representam variações desse conceito:

  • DLEs - Distributed Learning Environments ou Ambientes de Aprendizagem Distribuída
  • SLEs - Social Learning Environments ou Ambientes de Aprendizagem Social
  • PNEs - Personal Network Environments ou Ambientes Pessoais em Rede


Dito isso, podemos explorar outros materiais que nos permitem ampliar a compreensão acerca dos PLEs.




Augusto de Franco (2012) publicou no blog Escola de Redes um texto extenso sobre PLEs, baseado em dezenove referências bibliográficas. Além disso, o autor apresentou um vídeo que fora produzido em 2009 por dois ex alunos do mestrado em pedagogias do elearning, da UAB, Paulo Simões e Luís Miguel Figueiredo Rodrigues. Segue abaixo o vídeo explicativo:


Franco cita exemplos de recursos da web que podem compor um PLE e diferencia o termo de outros, como LMS (Learning Management Systems). Nesse caso, o primeiro termo corresponde a um ambiente no qual os alunos têm controle sobre sua própria aprendizagem. Em contrapartida, no LMS, ferramentas e conteúdos baseiam-se numa porta de entrada institucional obrigatória. 



No que diz respeito mais especificamente aos PNEs, um vídeo produzido por Julie Fritz (2012-13) e publicado pela National Association of Independent Schools pode ser uma boa recomendação. Nele, o conceito é explicado de forma simples e são apresentados exemplos de PNEs. Defende-se a ideia de que PNEs não são coisas, mas sim ideias, que permitem a aprendizagem informal, através da interação entre pessoas ou de pessoas com imagens, notícias, vídeos, textos e uma infinidade de outras coisas.



É recomendável que não apenas alunos, mas todos os demais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, reflitam sobre seus PLEs/PNEs, para que suas contribuições e conexões sejam constantemente aperfeiçoadas, aproximando-os de seus objetivos e contribuindo para um ensino e uma aprendizagem de sucesso.






Referências:

Franco, A. (2012). Personal Learning Environment. Escola de Redes. Recuperado de: http://escoladeredes.net/group/plataformas-de-aprendizagem/forum/topics/personal-learning-environment

Fritz, J. (2012-13). Personal Learning Environments. National Association of Independent Schools. Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=KVsapdwo50M

Mattar, J. (2013). Web 2.0 e redes sociais na educação. São Paulo: Artesanato Educacional.

Simões, P; Rodrigues, L. (2009). Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=paej3iSOycg

How to Capture Your GoAnimate Free Video

So... here I am to explain how my animation from GoAnimate (free trial) is now on Youtube! :)

I'm not going to make this explanation longer than it should be, so the truth is that a friend told me about this Free Online Screen Recorder. It's simple to use and there's no need to download anything. It saves whatever is playing on your screen in a wma version. For a better quality, it's suggested to record the video in fullscreen. And that's it!

Here is my video (in Portuguese):



segunda-feira, 13 de abril de 2015

GoAnimate Experience


Today I used this super cool thing to create an animation. I had to make a digital artefact for my master in pedagogy of the elearning (Universidade Aberta de Portugal), so I gave GoAnimate a try! 

What can I say? It's easy, fun, helpful, creative. I did have some problems and lost some time editing over and over some slides, but still, I loved the result. For a 4 minute video I spent around 4 hours working on it, but you've got to have in mind this was my very first experience. It should take much less as I learn how to use it properly.

I would strongly recommed GoAnimate to lots of people: teachers, students and everyone else who needs to present something to others or wants to produce some creative, innovative, cool materials. Many students who study with me recorded themselves and made videos that they posted on Youtube. Some were really good and professional, but I've got to admit that I'm always too shy to record myself and post it online. So GoAnimate was really a life saver to me!!

My video is in Portuguese (click here to watch) and I shared the link with my teacher and coleagues. Just after I had finished and posted the activity I got to know that the animation will be available for 2 weeks only because it's how the free trial works. Well, I should have imagined that, but I got so excited making the thing that I forgot to read the information carefully. Now I have a problem, because this animation is the activity that I have delivered to my teacher and, if it gets erased before the semester ends, I might not get the grade for it... Now I really hope that someone can help me out with it! I need to find a way to download this video as soon as possible... Anyone could help, please?

The other option is paying a monthly plan, but I wouldn't like to do that. It's expensive (prices start at US$39), especially for ONE video, right?

Anyway, I thought this tool could be useful to others so I came to share the experience. If I get to know how to download the free trial videos, I come back to let you all know...

terça-feira, 31 de março de 2015

Compartilhando Bibliografias Anotadas

Em continuação à atividade proposta na uc Processos Psicológicos em Elearning, do mestrado em Pedagogia do Elearning (UAB), compatilho aqui as bibliografias anotadas de alguns dos meus colegas de turma, com os respectivos links para seus blogs.



Siemens, G. (2004). O Conectivismo:  A Teoria da Aprendizagem para a Era Digital. Capturado de: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm. Acedido em: 22 de mar.2015.

O artigo aborda o conectivismo como uma evolução nas teorias da aprendizagem, visto que o mundo evolui de tal forma que a aprendizagem deve ser vista de uma nova ótica. O autor George Siemens faz um confronto de ideias  entre as três teorias da aprendizagem mais utilizadas: behaviorismo, cognitivismo e construtivismo,  para então apresentar o conectivismo.   Esse autor, explica que a sociedade em rede está ligada a diversos meios de veiculação de informações e  diferentes formas de aprendizagem. Ele traz um termo novo que é a “meia vida do conhecimento”. É nesse sentido que Siemens explica a necessidade de revisar as teorias existentes ou mesmo criar novas teorias devido às novas condições. Neste panorama atual, o autor chama a atenção para a necessidade de adaptar ás mudanças para a produção de aprendizagem. Siemens explica que o “Conectivismo é integração de princípios explorados pelas teorias do caos, da rede e complexidade e de auto-organização”. Sendo assim, ele aborda alguns princípios do Conectivismo destacando os desafios da nova realidade, principalmente a gestão do conhecimento e a inovação. Percebe-se nesse artigo a necessidade de o professore estar sempre atualizado e ser um empreendedor do conhecimento, além de ser crítico e estimular os alunos à criticidade e criatividade.
  Por Aparecida Torres (blog)

Andeson T. &  Dron, J. (2011)  Três Gerações de Pedagogia de Educação a Distância. Athabasca University, Canadá. Tradução: João Mattar. TIDD - PUC-SP. Brasil. Capturado de:http://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/viewFile/162/33. Acedido em: 17 de mar.2015.

O artigo dos pesquisadores Anderson e Dron traz uma análise de três gerações de teorias de pedagogia utilizadas na educação a distância. Os autores apresentam as seguintes teorias: cognitivo-behaviorista como a primeira geração que utilizava as cartas e correio; socioconstrutivista como a segunda que fez uso dos meios de massa e conectivista como a terceira geração que utiliza tecnologias interativas áudio, vídeo  internet. Segundo os autores, cada uma dessas teorias se desenvolveu conforme a época e a tecnologia disponível associada às concepções de aluno e aprendizagem. Assim, os autores desenvolvem as análises buscando explicar as presenças cognitiva, social e de ensino em cada uma das teorias apresentadas. Percebe-se que na primeira geração quase não há interação social. O foco é no resultado, portanto valoriza muito o estímulo. Os autores esclarecem que os métodos que se baseiam nesta teoria são muito utilizados em treinamentos. Já a Pedagogia socioconstrutivista tem suas raízes nos modelos de Vygotsky e Dewey que muito valorizam as interações sociais. Neste modelo comunicação tem lugar de destaque. A Pedagogia Conectivista desenvolveu-se na era da informação e da era em rede. É nesse contexto que a aprendizagem conectivista ganha espaço. É a aprendizagem conectada: muitos para muitos. A presença social é intensa. O professor não é o único responsável pela aprendizagem do aluno. Aprendizes e professores trabalham de forma colaborativa. Apesar de apresentarem características diferentes e evoluírem em contextos distintos, os autores esclarecem que nenhuma das teorias anulou a anterior e sim, pelo contrário, ancoraram naquela que precedeu para edificar. Assim como ainda são utilizadas. As teorias e as gerações apresentadas estão estreitamente ligadas ao avanço tecnológico. Sendo assim, os autores chamam a atenção para as próximas gerações web2.0, web3.0, realidade aumentada, etc. Acredito que diante da crescente evolução tecnológica, é mesmo preciso preocupar com novas tendências, principalmente no que tange ao papel do professor e dos designers de curso EaD. Esses deve star tento ao novo aluno que busca o e-lerning e proporcioná-lo a melhor formação pra atuar na sociedade em rede com ética.
 Por Aparecida Torres (blog)

Neste artigo, Anderson e Dron discutem sobre as três gerações da pedagogia de educação à distância. Definem os principais modelos pedagógicos existentes: cognitivo/behaviorista, que predominava numa época em que havia limitações tecnológicas, não havendo presença social e sim um ensino mediado por textos, sons e imagens gravados; o modelo socioconstrutivista, onde a tecnologia já proporcionava oportunidades para interações, centrando a aprendizagem em relacionamentos e experiências e modelo conectivista, onde a aprendizagem passa a ser um processo de construção de redes de informação e contatos, centrando-se em redes de pessoas, artefactos digitais e conteúdo. Descrevem o surgimento desses modelos, principais características, presença nos âmbitos cognitivo, social e de ensino e respectivos pontos fortes e fracos. Professor, aluno e conteúdo existem em qualquer uma das modalidades, porém a relação entre eles se modifica, pois o inter-relacionamento acontece de tal maneira que forma-se uma rede de construção e colaboração, onde o conteúdo é gerado pelo próprio usuário. A eficácia da aprendizagem surge da junção e utilização dos pontos fortes de cada um dos modelos. 
Por Eliane Ciolfi (blog)

Cabero, J. (2006). Bases pedagógicas del e-learning. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento (RUSC) (Vol. 3, n.° 1. UOC.). recuperado dehttp://www.uoc.edu/rusc/3/1/dt/esp/cabero.pdf

No artigo, Julio Cabero apresenta as características essenciais e as fronteiras delimitadoras da modalidade formativa eLearning. Descriminando algumas das suas vantagens e inconvenientes e partindo do pressuposto de que a tecnologia e as competências tecnológicas mínimas são o ponto de partida deste modelo de trabalho e não variáveis críticas do mesmo, identifica nove variáveis críticas que considera garantirem o êxito das ações formativas no sistema em rede. Assim, os conteúdos, o papel do professor, o papel do aluno, a e-atividade, os aspetos organizativos, os modelos de avaliação, as ferramentas de comunicação, as estratégias didáticas e a comunidade virtual são considerados fatores fulcrais que devem passar por uma revisão profunda de modo a distanciarem-se de práticas educativas tradicionais que não encontram enquadramento num sistema eLearning eficaz. Ao debruçar-se sobre cada uma das variáveis identifica a transversalidade do papel do professor e das instituições e da absoluta necessidade de investigação na área.
Trata-se de um artigo claro, direto e bem estruturado que, na abordagem abrangente e simples dá um panorama genérico das questões complexas que a estruturação de um projeto eLearning exige. Um excelente artigo-base para definir os contornos de reflexão a ter em conta na construção de processos pedagógicos eLearning eficazes.
Por Ana Margarida (blog)

Baran, E., Correia, A. & Thompson, A. (3 nov. 2011). Transforming online teaching practice: critical analysis of the literature on the roles and competencies of online teachers. Distance Education (vol. 32, n.º 3). pp. 421-439. recuperado dehttp://cohortresearch.wiki.westga.edu/file/view/lit+anaysis.pdf  

Considerando que as diferenças entre o ensino online e o tradicional colocam desafios diferentes aos professores, os autores analisam criticamente literatura sobre os papéis e as competências que lhe são exigidas neste contexto. A transformação constante obriga a perspetivar este professor como um aluno em permanência que necessita emancipar e ampliar competências a todo o momento, num processo contínuo de “aprendizagem transformativa”. Depois de identificados os principais papéis e competências do professor online assinalados em diferentes investigações, são apontadas algumas limitações aos estudos existentes por serem diretivos e impositivos e não estimularem a reflexão crítica sobre a experiência, a atuação sobre a realidade e a integração da tecnologia. Os autores consideram que é fundamental a preparação para o dinamismo e multifuncionalidade, para análise crítica, criatividade e cooperação de modo a que os professores tenham uma atitude inovadora e interventiva nos diversos papéis e competências que lhe são exigidas em eLearning.
Por entre a pertinência da reflexão feita pelos autores obtém-se um quadro genérico das principais perspetivas sobre os papéis e as competências dos professores online. Simultaneamente, os autores introduzem uma dinâmica de empreendedorismo pessoal/colaborativo patente no conceito de professor-aluno e na ideia de construção transformativa, evidências que não podem ausentar-se da prática pedagógica emeLearning e, por isso, não podem também distinguir-se da investigação e da formação na área.
Por Ana Margarida (blog)


Anderson, Terry (2008). Teaching in an Online Learning Context. In Anderson, Terry (Ed), Theory and Practice of Online Learning. Athabasca University: Au Press (2ª Edição), acedido a 29 março de 2015 e disponível em http://www.aupress.ca/books/120146/ebook/14_Anderson_2008-Theory_and_Practice_of_Online_Learning.pdf 


Descrição: O Artigo evidencia a importãncia do professor e tutor em ambiente de ensino online, argumentado pelo modelo de Garrison, Archer e Anderson (2000), que fala em 3 dimensões que são; a presença social, a cognitiva e a presença de ensino como factores primordiais para se consolidar uma comunidade que averihue ela própria de forma minuciosa.

Anderson (2009) refere-se a um ambiente na web que crie uma aprendizagem não possível noutro meio. Ambiente esse que devemos percebê-lo através de uma forte percepção. Refere o Autor neste seu artigo que o professor em meio online deve estar o mais presente que possa, mencionando para o efeito práticas e processos técnicos o tornem possível, tornando o método de aprendizagem mais atrativo a todos os que ale acedam o que é uma mais-valia para o Ensino à Distância.

De realçar nos diversos itens que constituem este texto o facto de o Autor elencar 3 elementos que de alguma maneira criticam o papel do professor:

  1. Implementar atividades que atraiam a presença social a interagir.
  2. Desenhar e estruturar o curso de forma correta e atraente.
  3. Estimular a presença alicerçada na cognição, com a colocação de materiais potenciadores e relevantes do seu saber e competências.

Comentário: Do exposto atrás na descrição e da resenha feita ao artigo apraz-me registar que o Autor sugere que existe aprendizagem quando se integram os 3 factores referidos acima da presença social, cognitiva e ensino/professor. A social relacionada com o facto de o sujeito poder desenvolver os seus conhecimentos de maneira sustentada com foco a uma aprendizagem colaborativa. Na cognitiva temos mais o âmbito do pensar de forma crítica que ocorre fruto de um ganho de competências adquiridas. Por fim de destacar a presença do professor que assume neste contexto um papel diferente do que ocorre quando do processo de educar formalmente.
Por António Namorado Costa (blog)


Neste artigo, Terry Anderson aborda a criação de uma comunidade educativa online, destacando três aspectos importantes: presença cognitiva, presença social e presença de ensino. Nesse contexto, considera como elemento mais atrativo a versatilidade do tempo e local na interação educativa, onde o conteúdo é proporcionado em diferentes formatos, com acesso a grandes repositórios de informação. Quanto à presença de ensino, delineia papéis desempenhados pelo professor: concepção e organização da aprendizagem, implementação das atividades incentivando discussões, moderação das experiências educativas e contribuição nos conteúdos de diversas maneiras, procurando criar e manter a presença de ensino. O autor menciona o grande desafio que é a “mistura” adequada entre oportunidades para a interação síncrona e assíncrona, atividades em grupo e trabalhos individuais, além de criar atividades de aprendizagem adequadas às necessidades dos alunos e às competências e estilo do professor, incluindo também capacidade técnica e institucional. Analisa a questão da avaliação da aprendizagem online e importância do feedback, instrução direta e qualidades do e-professor. O assunto mencionado neste artigo trata de questões básicas para a aprendizagem online. Ainda teremos muitas descobertas, mudanças e evolução das tecnologias, influenciando no desenvolvimento do processo, conteúdo, interação e objetos de aprendizagem, implicando, necessariamente, em desenvolvimento de novas competências, novos desafios para alunos e professores.
Por Eliane Ciolfi (blog)


Morgado, L., Pereira, A., Mendes, A., & Aires, L. (2005). Para uma Pedagogia do eLearning: o “contrato” como instrumento mediador da aprendizagemActas do VII Simpósio Internacional de Informática Educativa (SIIE05), 125-130. Acedido a 30/03/2015. Disponível em http://www.niee.ufrgs.br/eventos/SIIE/2005/PDFs/Comunica%E7%F5es/c125-Morgado.pdf


Descrição: Um artigo muito bom e não outra coisa não se esperaria quando olhamos para o rol de Autores. Fundamental como o mesmo aborda, por exemplo, os diversos procedimentos pedagógicos, quer para Docentes, quer para Discentes.  A comunicação interpessoal é mencionada como forma imprescindível a uma boa compreenssão entre os membros ativos nas atividades propostas e nesse contexto possam construir significados que sejam pelas partes partilhados.

No que respeita ao factor preponderante deste artigo que é o Contrato de Aprendizagem, é um tema que sobressai desde logo pela sua importãncia e de como o mesmo incute em todos os que o integram a Responsabilidade inerente ao seu conteúdo e consequente aceitação e por inerência os Deveres que os Discentes e os Docentes têm a partir desse momento em o cumprir ao longo do percurso que dele consta.

Comentário: Este artigo foi escolhido, desde logo por se enquadrar no âmbito que me diz respeito diretamente, enquanto mestrando, logo como fazendo parte dessa responsabilidade que todos devemos partilhar e cumprir na íntegra e quando não o conseguirmos fazer, justificar o facto de forma fundamentada. Esta função do tipo bússola orientadora desse Contrato de Aprendizagem é sem dúvida uma mais-valia quer para os professores, quer para os aprendentes, permitindo-lhes seguir uma linha correta em cada uma das atividades contidas no mesmo, não deixando dúvidas aos seus integrantes o que cada um tem como Dever mas também como Direito implícito ao Contrato. É relevante focar o estudo Empiríco que nos relata o artigo, embora, não esteja com os dados finais mencionados é relevante perceber qual a opinião dos interessados no que concerne aos conteúdos dos Contratos e formas como os mesmos são elaborados, para que se possam afinar agulhas que eventualmente não estejam nas melhores condições.
Por António Namorado Costa (blog)


ANDERSON, T. (2004). Teaching in an online learning context. Theory and practice of online learning, 273-294. 

Terry Anderson, um dos expoentes da Educação a Distância, professor da Universidade de Athabasca, entre outros vários cargos ligados ao estudo e investigação do Elearning, destaca- se como um grande teórico dos processos de aprendizagem online. O autor foca o artigo na questão do papel do professor online, partindo do modelo teórico de Garrison, Anderson e Archer (20001 ). Neste sentido, parte de conceções cognitivas, sociais e de ensino para o estabelecimento de experiências de aprendizagem - comunidades de inquirição. Apontando técnicas e práticas que devem nortear a aprendizagem online, assim como o desenho e a própria estrutura que devem qualificar um curso online, reforça-se a importância das interações que se estabelecem entre aluno, professor e conteúdo. É evidente o papel do professor online como tutor e mediador dessas interações, como elemento que cria, personaliza e partilha conteúdos e atividades pedagógicas. Desta forma, Anderson promove uma importante reflexão sobre as três componentes de presença de ensino, conceção e organização, que são fundamentais para um professor online adequado à sociedade em rede atual.
Por Hélder Pereira (blog)


SIEMENS, G. (2010). Teaching in social and technological networks. Connectivism. Recuperado de http://www.connectivism.ca/?p=220. 

George Siemens, um dos nomes mais importantes do Ensino a Distância, professor assistente da Universidade de Athabasca, entre outros cargos, destaca-se como teórico dos processos de aprendizagem online, nomeadamente no que respeita ao Conectivismo. O autor foca o artigo nos impactos da integração da tecnologia no processo de ensino- aprendizagem. Assim, partindo das limitações das teorias behavioristas, cognitivistas e construtivistas, Siemens propõe o Conectivismo como a teoria da aprendizagem da era digital. O autor defende que a integração da tecnologia em Educação incita a uma mudança do paradigma educativo e reconfigura o papel do professor. Esta mudança deve ser concebida numa dimensão sistémica, na qual o professor é o influenciador e o instigador do conhecimento. Para que a aprendizagem seja efetiva são importantes as interações que se desenvolvem, num cenário de aprendizagem que deve ser centrado no aluno. O processo de aprendizagem passa a ser, com o modelo conectivista, predominantemente colaborativo, partilhado, tecnológico e digital, características essenciais da aprendizagem de e para uma sociedade em rede.
Por Hélder Pereira (blog)